terça-feira, 14 de julho de 2015

A língua hebraica pertence ao grupo das línguas semíticas, este é um dos cinco ramos mais importante das famílias linguística Afro-Asiático, surgidas no Oriente Médio há vários milênios era praticadas por Acadianos por volta de 2350 AC e que desempenharam um importante papel no desenvolvimento histórico e cultural das civilizações dessa região geográfica. 
A nominação “"língua semítica", usada para designar cada uma das línguas surgidas na região do Oriente Médio, data desde 1781, possuindo relação com o personagem Sem registrado em Gênesis 10, este sendo um dos filhos de Noé que povoou a região do Oriente Médio, e que teria sido o ancestral dos povos de origem semita. Desde muitos anos, as línguas semíticas foram e continuam sendo objeto de estudos e debates entre diversos linguistas, alguns dos quais as classificam nos seguintes grupos:

Grupo nordeste (norte-oriental): acádico, assírio e babilônico. 

Grupo noroeste (norte-ocidental): hebraico, hebraico samaritano, aramaico, siríaco, ugarítico, fenício, canaanita, moabita, edomita, púnico e nabateu. 

Grupo meridional: árabe, etíope, sabeu e mineu. Todas as línguas semíticas são escritas da direita para a esquerda, exceto o acádico e o etíope que são escritos da esquerda para a direita. Os alfabetos empregados em todas elas são consonantais e somente tardiamente surgiram os sinais para representarem fonemas vocálicos. 

No caso do Hebraico, este é composto por 22 caracteres chamados quadráticos, esta nomenclatura vem da sua de escrita, são letras em forma quadrada

O Hebraico não possui e letra "J", desta forma as traduções usam o recurso de transliteração para inserir o "J" em muitos casos onde está escrito o "Y": Ex.: Yeshua = "Jesus". 

História do hebraico

A língua hebraica passou sem dúvidas por modificações durante o período do aparecimento dos diversos escritos do Antigo Testamento. Tentativas têm sido feitas no sentido de determinar as fases sucessivas desse desenvolvimento, e ligar certos livros a certos períodos sobre bases linguísticas. Os dados, porém, são de tal modo insuficientes e incertos, que não é de se esperar que isso possa ser feito com segurança. Alguns livros terminam com palavras persas e aramaicas, indicadora de uma data recente, assim como outros elementos característico do "Novo Hebraico". A este período são atribuídos geralmente os Livros das Crônicas, Esdras, Neemias, Ester, Eclesiastes e Daniel. A idade de ouro, ou período clássico, manifesta-se brilhantemente em Isaías, Jeremias, Ezequiel, e no Deuteronômio. Do primitivo ao ante-clássico tão pouco se conhece que não podemos fixar de forma precisa a data dos escritos do Antigo Testamento.

A preservação do Hebraico bíblico
Nos tempos do exílio babilônico, exemplares em hebraico das escrituras eram conservados nas regiões que tinham populações judaicas grandes: a Babilônia, o Egito e a Palestina. Alguns estudiosos acreditam que esses exemplares vieram a ser os precursores dos tipos de textos principais da Bíblia hebraica. Cada um se desenvolveu paulatinamente, mas o tipo textual babilônico era o mais bem conservado.
Depois da volta dos exilados e da ascensão do estado judaico, passaram a ser usadas várias versões da Bíblia. Com o hebraico em declínio e a ascensão do cristianismo, surgiu a necessidade de uma versão bíblica padronizada, um texto para usar no templo, por assim dizer. Segundo uma das teorias, os escribas que trabalhavam sob a orientação do rabino Aquiba, perto do fim do século I d,C., convenceram-se da superioridade do texto da Babilônia. No Pentateuco, o texto era tosco, e conservava variantes arcaicas e difíceis em vez de exibir revisões e variante mais fáceis. Por essa razão, o texto babilônico tornou-se o texto padronizado. A história exata do texto é bastante mais complicada do que sugere a presente vista panorâmica simplificada.
Esse tipo textual autorizado foi conservado no decurso dos séculos subseqüentes pelos escribas e depois, pelos massoretas – os tradicionalistas que conservaram o conhecimento de como o texto deveria ser lido, por meio de acrescentar várias marcas e pontos ao texto nos séculos VIII e IX d.C. A versão hebraica das escrituras usada atualmente é conhecida como o texto massorético, e seu manuscrito mais antigo atualmente existente, da família de escribas Bem Asher, é da data aproximada de 895 d.C.

A importância do Hebraico bíblico
Temos muitos bons motivos para estudar o hebraico bíblico. Alguns dos mais importantes seguem-se aqui: O conhecimento do hebraico bíblico é importante para a tradução e exegese da Bíblia. Os estudiosos que atribuem valor a literatura bíblica consideram importante o estudo da língua hebraica. 
O conhecimento do hebraico bíblico é essencial para responder às perguntas a respeito da origem e caráter literário da Bíblia hebraica. 
O conhecimento da língua hebraica é essencial para as interpretações das expressões e modos de pensamentos semíticos que aparecem no Novo Testamento grego. 
O conhecimento do hebraico bíblico, com todas as suas construções e nuanças, é importante para o estudo da literatura rabínica. 
O conhecimento do hebraico bíblico é o ponto de partida mais fácil para o estudo de outros idiomas semíticos, que são de interesse para os historiadores que procuram entender os inícios da civilização. 

Aulas
AULA 01 - O Alfabeto Hebraico: Veja nesta aula como aprender e memorizar o alfabeto hebraico,

AULA 02 - Sinais vocálicos: Sinais vocálicos ou Massoréticos são os sinais que representam nossas vogais.

AULA 03 - Transliteração: Transliterar as palavras é o principio básico para traduzir um texto em Hebraico, isso torna a leitura dos hieroglifos mais fácil até se chegar a uma condição de poder ler sem precisa transliterar os textos com antecedência.

AULA 04 - Artigo

AULA 05 - Pronomes:

AULA 06 - Vocabulário.

AULA 07 - Fraseologia sintática.


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